quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Visual Approach x Contact Approach


 Já te ocorreu de chegar em um aeroporto nos EUA durante o dia, CAVOK, ainda na perna do vento radar, o controlador lhe perguntar se tinha a pista ou a aeronave a frente a vista? E se você respondeu que sim ele mandou você prosseguir visual e chamar a TWR, mesmo quando seu vôo era IFR? Pois é, você acabou de ser autorizado a realizar uma Visual Approach. Mas o que afinal é isso? Como um vôo com plano IFR é autorizado a voar visual sem nem mesmo ter sido solicitado? Vamos tentar esclarecer as dúvidas sobre este procedimento que, geralmente, não são poucas.

O que é uma Visual Approach? Na edição do AIM de fevereiro de 2010, no capitulo 5 Air Traffic Procedures – Section 4 temos uma explicação:

a. A visual approach is conducted on an IFR flight plan and authorizes a pilot to proceed visually and clear of clouds to the airport. The pilot must have either the airport or the preceding identified aircraft in sight. This approach must be authorized and controlled by the appropriate air traffic control facility. Reported weather at the airport must have a ceiling at or above 1,000 feet and visibility 3 miles or greater. ATC may authorize this type approach when it will be operationally beneficial. Visual approaches are an IFR procedure conducted under IFR in visual meteorological conditions.” (AIM 2010, 5-4-22, a)

Então uma Visual Approach é um procedimento utilizado para sequenciar aeronaves voando IFR que permitem ao piloto prosseguir visual para pouso, desde que este se mantenha fora de camada e em contato visual constante e ininterrupto com a pista ou a aeronave que estiver sendo seguida. 

Qual é o objetivo de uma Visual Approach? A Visual Approach foi criada para diminuir o trabalho do controlador e acelerar o fluxo de tráfego. A Figura abaixo facilita a visualização do ganho em volume de tráfego. Em uma vetoração para interceptar a final do procedimento IFR é necessário que o controlador posicione a aeronave em uma distância segura do FAF com um ângulo em torno de 30 graus (em vermelho).Uma aeronave executando uma Visual Approach irá executar um traçado muito mais curto e, consequentemente, irá permitir maior volume de pousos por hora (em azul).

f. Visual approaches reduce pilot/controller workload and expedite traffic by shortening flight paths to the airport. It is the pilot’s responsibility to advise ATC as soon as possible if a visual approach is not desired”. (AIM 2010, 5-4-22, f)


Qual a diferença entre uma Visual Approach e uma Contact Approach? Basicamente é a mesma coisa. Ambas são aproximações visuais para encurtar a trajetória de aproximação em um procedimento IFR. A grande  diferença entre as duas é que a Visual Approach é iniciada a critério do órgão ATC e a Contact Approach somente poderá ser solicitada pelo piloto. Uma Contact Approach seria o equivalente a solicitação do piloto para “prosseguir visual por meios próprios” na aproximação IFR.  Em geral, aeronaves estrangeiras não estão autorizadas a conduzir uma Contact Approach em espaço aéreo FAA. (ver Especificações Operativas da sua empresa).

a. Pilots operating in accordance with an IFR flight plan, provided they are clear of clouds and have at least 1 mile flight visibility and can reasonably expect to continue to the destination airport in those conditions, may request ATC authorization for a contact approach.
b. Controllers may authorize a contact approach provided:
1. The contact approach is specifically requested by the pilot. ATC cannot initiate this approach.” 
3. The contact approach will be made to an airport having a standard or special instrument approach procedure. (AIM 2010, 5-4-24)

Quem é responsável pela separação entre minha aeronave e a aeronave da frente? O AIM continua relacionando as condições meteorológicas necessárias à execução de uma Visual Approach e logo depois estabelece algumas responsabilidades, tanto para pilotos como para controladores:

d. Separation Responsibilities. If the pilot has the airport in sight but cannot see the aircraft to be followed, ATC may clear the aircraft for a visual approach; however, ATC retains both separation and wake vortex separation responsibility. When visually following a preceding aircraft, acceptance of the visual approach clearance constitutes acceptance of pilot responsibility for maintaining a safe approach interval and adequate wake turbulence separation.” (AIM 2010, 5-4-22, d)

Caso o piloto afirme que está visual com a aeronave a frente e se for autorizado para uma Visual Approach (sempre será, como veremos adiante), passa a ser sua a responsabilidade de manter a distancia segura com a aeronave a frente, inclusive no que diz respeito à esteira de turbulência. Por isso, uma autorização para executar uma Visual Approach não significa aproar a cabeceira da pista da presente posição ou “colar” na aeronave da frente. O ideal é que o piloto estabeleça uma trajetória que se encaixe atrás da aeronave a frente, mantendo a distância segura e também o perfil vertical correto para sua aeronave.

Visual Approach é um procedimento IFR ou VFR? Uma Visual Approach é um procedimento visual aplicado a aeronaves voando IFR e não constitui cancelamento do plano IFR. Logo, em caso de arremetida não se deve subir para altitude de trafego visual e entrar na perna do vento, como costuma ser comentado por aí.

g. Authorization to conduct a visual approach is an IFR authorization and does not alter IFR flight plan cancellation responsibility.” (AIM 2010, 5-4-22, g)

Em caso de arremetida devo subir para altitude de tráfego visual (1.500ft) ou para a altitude da carta IFR? Pois é, nenhum dos dois. Essa é uma confusão muito comum. Embora seja uma Visual Approach, o procedimento não é VFR. Na verdade é um procedimento aplicado a aeronaves voando IFR e por isso não há cancelamento de plano. Logo, a altitude de tráfego VFR não se aplica aqui. Tão pouco a altitude da carta de aproximação deverá ser usada, já que a partir do momento que se foi instruído a prosseguir em uma Visual Approach o procedimento de aproximação por instrumentos (ILS, VOR, GPS) não se aplica mais (porém o plano IFR continua válido).

e. A visual approach is not an IAP (Instrument Approach Procedure) and therefore has no missed approach segment. If a go around is necessary for any reason, aircraft operating at controlled airports will be issued an appropriate advisory/clearance/instruction by the tower. At uncontrolled airports, aircraft are expected to remain clear of clouds and complete a landing as soon as possible. If a landing cannot be ccomplished, the aircraft is expected to remain clear of clouds and contact ATC as soon as possible for further clearance. Separation from other IFR aircraft will be maintained under these circumstances.” (AIM 2010, 5-4-22, e)
Então, qual seria a altitude e proa correta em caso de arremetida quando conduzindo uma Visual Approach? O AIM é bem claro ao informar que a TWR irá fornecer este procedimento em caso de arremetida. O importante para nós pilotos é ter consciência que este procedimento será informado em um momento em que o workload da cabine estará muito alto pois os procedimentos de arremetida da aeronave estarão sendo executados nessa hora.Pessoalmente adoto duas estratégias para diminuir possível sobrecarga de trabalho no cockpit:

1 – Sempre faço um briefing com a tripulação para que todos fiquem atentos em caso de arremetida pois os dados de proa e altitude virão no pior momento possível do procedimento e devemos estar preparados para recebe-los (consciência situacional).

2 – Caso eu perceba que há uma razoável possibilidade de se iniciar uma arremetida, seja por aproximação não estabilizada ou seja por pouca separação com a aeronave a frente, eu já questiono a TWR qual será o procedimento em caso de arremetida ANTES que o mesmo aconteça, diminuindo o workload do cockpit;

Prefiro prosseguir com a vetoração radar. Porque o controlador me coloca em uma Visal Approach sem questionar se eu a aceito?Porque é você que tem que dizer que não quer uma Visual Approach. Ele tem a obrigação de iniciar uma Visual Approach toda vez que houver condições para isso. O AIM diz que, caso você não queira umaVisual Approach, deve dizer ao controlador o quanto antes. Logo, toda vez que você reportar que está vendo a pista ou a aeronave a frente será colocado em uma Visual Approach. E não reclame.

a. Pilot.
1. If a visual approach is not desired, advises ATC.” (AIM 2010, 5-5-11, a,1)

b. Controller.
2. Issue visual approach clearance when the pilot reports sighting either the airport or a preceding aircraft which is to be followed.” (AIM 2010, 5-5-11, b, 2)

Por isso, amigos, da próxima vez que o controlador perguntar se você tem a pista ou a aeronave a frente a vista, saiba que o controlador têm intensão de conduzi-lo para uma Visual Approach.  E prepare-se para um possível aumento de carga de trabalho caso for iniciar uma arremetida. 



Aeroporto International de CABO FRIO - RJ


Ficha técnica

- Localidade do aeroporto: Cabo Frio
- Denominação: Aeroporto Internacional de Cabo Frio
- Indicador ICAO: SBCB
- Indicador IATA: CFB
- Tipo de aeródromo: Público
- Classe do aeródromo: 2-D
- Latitude: 22° 55' 296913'' s
- Longitude: 42° 04' 435245'' w
- Elevação: 4,3m
- Designação da pista: 10/28
- Dimensões da pista: 2550 m x 45 m
- Natureza da pista: Asfalto
- Resistência do pavimento: PCN 76/F/C/X/T;
- Condições operacionais: IFR e VFR (diurna noturna)
- Pátio de embarque e desembarque: 30.400m²
- Superfície: Asfalto Superfície: Asfalto
- Resistência 76 F/C/X/T
- Pátio de estacionamento: 30.400m². Superfície: Asfalto
- Superfície: asfalto Superfície: Asfalto
- Resistência 76 F/C/X/T/GROOVING
- Indicador de direção de pouso: Biruta (iluminada)
- Farol rotativo: Sim
- Categoria Contra Incêndio – (RFFS) 9
- Características: Alternada (Verde/Branco/10 Seg./400.000 Candle Power)
- Horário de Funcionamento: H 24
- NDB: Freqüência de 200 kHz e com alcance de aprox. 25 milhas
- Casa de força: existente como recomendado pelo DAC
- Horário de funcionamento: do nascer ao pôr do Sol - funcionamento noturno a pedido
- Órgão meteorológico: ESM3/CMA3
- O aeroporto está homologado pela ANAC.
LUZES DE APROXIMAÇÃO:
- ALSF1/ALSF2: Não
- VASIS: Não
- PAPI: Sim
- Luzes de Identificação de Cabeceira de Pista: Sim
- Luzes Intermitentes de Direção de Pista: Não
LUZES DE PISTA:
- Luzes Laterais de Pista: Sim
- Luzes de Cabeceira e Final de Pista: Sim
- Luzes de Eixo de Pista: Não
- Luzes de Zona de Contato: Não
- Luzes de Zona de Parada (Stopway): Não
LUZES DE PISTA DE TÁXI:
- Luzes Laterais de Pista de Táxi: Sim
- Luzes de Eixo de Pista de Táxi: Não
- Luzes de Barra de Parada: Não
BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA: Não
OUTRAS LUZES – LISTAR: Luzes de Obstáculos
Pista(s) de Taxi
- Serviço de abastecimento de Aeronaves
- Empresa: RDC Revendedora de Combustíveis LTDA. Revendedora exclusiva da Air BP Brasil (British Petroleum);
- Tipo de combustível: Gasolina de Aviação
- Tanque com 5.000 litros / Querosene de Aviação
– Tanque com 90.000 litros (em construção um novo parque de abastecimento de aeronaves com capacidade para 210.000 litros de querosene de aviação;
- Sala de Tráfego Aéreo (Sala AIS);
- Serviço de rampa, para agilidade no carregamento e descarregamento de cargas aéreas; Para equipamentos de carregamento e descarregamento veja link para Infraestrutura para Cargas;
- Área disponível para estacionamento dos equipamentos de apoio de solo.
Para Tripulação caso necessário há:
No aeroporto:
- Salas para repouso
- Imigração e Alfândega/Vigilância Agropecuária/Agência Nacional de Vigilância Sanitária
- Assistência medica
- Lanchonete
- Taxis, ônibus, carro de aluguel
A 8 km do aeroporto:
- Hotéis de 2, 3 e 4 estrelas
- Vários restaurantes de todos os níveis
- Serviços médicos e hospitalares
Evolução de volume de passageiros
O movimento de passageiros cresceu mais de 1600% de 2007 para 2010. Além da aviação comercial regular, o Aeroporto de Cabo Frio dispõe de salas de embarque e desembarque exclusivas para passageiros de helicópteros utilizados no transporte de pessoal para as plataformas de petróleo da Bacia de Campos.
Número de passageiros
Projeto para o futuro.





20 de Outubro – Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo – International Day of the Air Traffic Controller

Controlador de tráfego aéreo (também conhecido internacionalmente pelo acrônimo ATCO, do inglês Air Traffic Controller) é a pessoa encarregada de separar o tráfego de aeronaves no espaço aéreo e nos aeroportos de modo seguro, ordenado e rápido. Os controladores de tráfego aéreo trabalham emitindo autorizações aos pilotos, ou seja, dando instruções e informações necessárias dentro do espaço aéreo de sua jurisdição com o objetivo de prevenir colisões entre aeronaves e obstáculos nas imediações dos aeroportos. O controlador de tráfego aéreo é o elo do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) que faz a interface mais próxima a um acidente aeronáutico. Por isso seu trabalho é muito específico.
No Brasil, os controladores de tráfego aéreo são formados em dois locais: os controladores civis são formados na cidade de São José dos Campos, no ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo e os militares são formados na cidade de Guaratinguetá na EEAR – Escola de Especialistas da Aeronáutica. Ambas as instituições são da área de ensino da Força Aérea Brasileira.
Na maioria dos países signatários da Convenção de Chicago a atividade de controlador de tráfego aéreo é reconhecida como profissão. No Brasil, apesar da grande importância desta função, ainda não há o reconhecimento desta atividade como profissão, até porque ela é ainda desconhecida da sociedade em geral, que só veio tomar conhecimento de sua existência praticamente depois do acidente entre o Boeing da Gol Linhas Aéreas Inteligentes e o Embraer Legacy em 29 de setembro de 2006.
Em 1956, o Sr. Jacob Washtel, fundador da primeira Associação de Controladores de Voo de Israel, propôs uma federação internacional, que fosse capaz de desenvolver conjuntamente a atividade em toda a Europa. A ideia foi bem recebida e, nos anos seguintes, foram criados grupos de trabalho a fim de viabilizar a fundação da EFATCA, European Federation of Air Traffic Controller Association, que ocorreria nos dias 19 e 20 de outubro de 1961, na cidade de Amsterdam, Holanda. Durante a conferência, ficou claro que cerca de vinte outras associações nacionais haviam expressado o interesse de participar deste organismo internacional. Assim, esta federação criada inicialmente com doze países europeus, recebeu a designação de International Federation of Air Traffic Controller Association (IFATCA) no dia 20 de outubro daquele ano. O sucesso da iniciativa fica claro com o fato de hoje contar com 134 membros associados e cerca de 50 mil controladores ao redor do mundo.
The International Day of the Air Traffic Controller not only marks the anniversary of IFATCA: it also celebrates the men and women who 24/7 help make air travel the safest possible mode of transport.
Fonte: ATC Network / Wikipédia / História e Atualidades / IFATCA



AERONAVE EM EMERGÊNCIA NA TMA

SUGESTÕES AOS CONTROLADORES SOBRE COMO AGIR EM CASO DE AERONAVE EM EMERGÊNCIA NA TMAEm uma área terminal os controladores do APP, desde o Controlador Chefe da Equipe até o mais novato deles, ficam por demais envolvidos com toda a circulação área, pois assim comoem outros órgãos ATS /ATC, a preocupação com todo o fluxo e a seqüência das aproximações adequadas às decolagens, a utilização eficiente das pistas disponíveis para a operação, e das instalações dos pátios nos aeroportos, exigem sempre muita atenção e cuidado.
Quando ocorre que, alguma aeronave experimente uma situação anormal ou de emergência, todas as ações ficam ainda mais preocupantes e críticas, pois a ânsia para que tudo ocorra dentro de uma “normalidade para esta situação”, fica muito grande.

Nos tempos passados, quando não dispúnhamos tanto de automação e outros recursos e procedimentos automatizados à disposição dos Pilotos e dos Controladores, o desgaste intelectual de todos os Controladores era fator de desgaste, cansaço e extremo estresse que só eram percebidos quando saíamos do APP, íamos ao um local para descontrair e discutir os problemas que tínhamos vivenciados e como pudéramos chegar ao sucesso das operações sem nenhum incidente maior, tanto internamente no APP, ou mesmo com aeronaves, para depois voltarmos para casa e aí sim “descansar”.
Diante de fatos como estes, colocamos a seguir, algumas sugestões para as situações anormais ou de emergência que possam ser experimentadas por controladores durante as operações em seus órgãos ATS, mais especificamente nos APP´s.
Chegamos a estas conclusões depois de muito debater estes assuntos nos brieffings operacionais, com Pilotos de Linhas Aéreas e de Empresas de Taxi Aéreo, Pilotos que voam por Instrumentos e de Aeroclubes, todos nossos respeitáveis conhecidos; após os nossos “serviços” nos próprios Órgãos, ou nos restaurantes onde relaxávamos nas saídas, e também nos Grupos de discussão operacionais que mantínhamos .
As conclusões que aqui apresentamos, não representam uma única ótica, mas sim o resultado de um trabalho de grupo, no qual se constituía a nossa querida Equipe CHARLIE, no APP São Paulo.Espero poder estar contribuindo de alguma forma para ajudar operacionalmente aos amigos que ainda estão operando nos APP´s.
Esta é uma homenagem que já faço a todos os controladores no nosso próximo dia 20 de Outubro – Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo.

PROCEDIMENTOS SUGERIDOS PARA SITUAÇÕES DE ANORMALIDADE OU DE EMERGÊNCIA COM AERONAVE

PROCEDIMENTOS após a aeronave informar a situação de emergência:
1- Em um primeiro momento, NÃO MEXER com a aeronave, deixá-la voar. LEMBRE-SE DAS PRERROGATIVAS REGULAMENTARES PARA A AERONAVE EM EMERGÊNCIA;

2- Chamar um colega Controlador mais experiente, caso ainda não tenha este requisito;

3- Tomar as medidas possíveis e a seu alcance, como por exemplo, as primeiras coordenações;

4- Reservar e torne esta freqüência especifica para este vôo, orientando as outras aeronaves a chamarem em outra freqüência;

5- Solicitar ao Piloto, quais são as intenções quanto ao prosseguimento do vôo. Checar principalmente se qual o tempo que a aeronave tem ainda para voar. Quais as condições de aero - navegabilidade;

6- Assim que possível, checar:
a. Pessoas a bordo;
b. Tipo de aeronave (caso desconhecido);
c. Tipo de Combustível;
d. Se conduz algum material perigoso;
e. Algum tipo especial de apoio no solo;
f. TODA E QUALQUER OUTRA INFORMAÇÃO se necessária.

7- Se for necessário ALIJAMENTO DE COMBUSTÍVEL, levar a aeronave da maneira mais rápida (ou de acordo com as solicitações do Piloto) a um local de alijamento conhecido, pois todas as aeronaves têm um peso máximo para operações de pouso e de Decolagem;
8- As operações de Alijamento de combustível são operações que podem demorar. Prepare-se para tal, reserve o espaço aéreo, cuidado com pessoas e bens no solo e evite e proíba que outras aeronaves passem próximas desse espaço, principalmente por baixo. Estabeleça uma separação mínima de 2000 pés abaixo, 1000 pés acima e 05 NM lateral e longitudinalmente. Um local interessante normalmente será sobre o mar, mas não muito distante, porque após o alijamento o combustível será um fator crítico para a aeronave;

9- Nas situações de emergência, por mais que os Pilotos estejam treinados para superá-las, SEMPRE EXISITIRÁ A QUESTÃO DA IMPREVISIBILIDADE, portanto:
a. EXTREMO CUIDADO com a fraseologia “OK”, seja CLARO em suas instruções;
b. FALE CALMAMENTE;
c. CONTROLE O SEU ESTRESSE;
d. A VIDA DE PESSOAS DEPENDE DO SEU TRABALHO E ATUAÇÃO;

10- IMPRATICABILIZE as operações no aeroporto solicitado pelo Piloto. Lembre-se que a Torre de Controle e o pessoal de apoio no solo precisam desempenhar as atividades relativas à emergência e outras;

11- ATENÇÃO às formações meteorológicas;

12- PLANEJE MUITO BEM o tipo de orientação para o possível retorno da aeronave.

13- EVITE O ACÚMULO de controladores próximos à sua aposição operacional e ao seu redor;
14- Utilize amplamente os recursos da automação (hoje muito comum nos Órgãos ATS/ ATC. Estes recursos estão à disposição de todos, tanto a bordo como no solo e devem ser utilizados;

15- SEMPRE UTILIZE A LÓGICA durante as suas operações, pois o BOM SENSO poderá ser também um MAU SENSO.

Como registrei anteriormente, estas sugestões não são exclusividade ou criação de um único profissional. São o resultado de alguns anos de experiência na área de Controle de Tráfego Aéreo e principalmente em APP.
Todos os colegas que idealizaram, analisaram e contribuíram para a concretização desta relação de sugestões, o fizeram com a melhor das intenções, ou seja, A SEGURANÇA OPERACIONAL INTERNA AO APP, A SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DO CONTROLADOR ENVOLVIDO, DO GRUPO DE CONTROLADORES DA EQUIPE e foi considerado acima de qualquer outro requisito A SEGURANÇA DA VIDA HUMANA – O MAIOR BEM DO TRÁFEGO AÉREO.

Emergency Descent: Guidance for Controllers


There is no set of ready out-of-the-box rules to be followed universally. As with any unusual or emergency situation, controllers should exercise their best judgment and expertise when dealing with emergency descent situations. A generic checklist for handling unusual situations is readily available from EUROCONTROL but it is not intended to be exhaustive and is best used in conjunction with local ATC procedures.

Description

This article provides guidance for controllers on what to expect and how to act when dealing with emergency descent which takes place in controlled airspace. There are some considerations which will not only enable the controller to provide as much support as possible to the aircraft involved, but to also maintain the safety of other aircraft in the vicinity and of the ATC service provision in general.

Useful to Know

There are various reasons why the flight crew might initiate an emergency descent. These include but are not limited to loss of pressurisation and in-flight. Many flight crew drills encourage emergency descents to continue to the higher of 10,000 feet or MSA from where the aircraft may then seek the shortest route to a suitable diversion aerodrome.
An emergency descent could be initiated without prior warning. Depending on the circumstances, the flight crew could begin a high vertical speed descent without warning if the safety of the aircraft is at risk which is in line with the guiding principle appliedto the prioritisation of flight deck tasks: Aviate, Navigate, Communicate.
When an aircraft operated as a controlled flight experiences a malfunction requiring an emergency descent, ICAO EUR Region procedures state that crew shall, if able:
  • Initiate a turn away from the assigned route or track before commencing the emergency descent (ICAO Doc 7030, para 9.1.1.1). There is no prescription in respect of the direction in which such a turn should be made and not all States follow this part of the ICAO model anyway. Some military training advises that when beginning a un-communicated descent, it should be made to the left to allow the aircraft commander the best line of sight but this is less common in civil air transport operations.
  • Advise the appropriate air traffic control unit as soon as possible of the emergency descent
  • Set transponder to Code 7700 and select the Emergency Mode on the ADS/CPDLC system, if applicable
  • Turn on aircraft exterior lights
  • Watch for conflicting traffic both visually and by reference to ACAS (if equipped)
  • Coordinate its further intentions with the appropriate ATC unit

Anticipated Impact on Crew

A wide range of practical problems could arise in the cockpit following the decision to initiate an emergency descent:
  • Increased workload in the cockpit - During the initiation of an emergency descent, the workload becomes intense as the crew try to resolve the problem with the aircraft, fly the aircraft safely, and plan for the descent.
  • Emergency descent procedure - Descent is initiated in accordance with the operator's emergency procedures and associated training.
  • Situational awareness issues - The crew may struggle to maintain full situational awareness.
  • Communication problems - Several problems connected with air-ground communications could arise including late communication, poor message quality due to donning of oxygen masks, and non-standard phraseology.

What to Expect

  • Descent without warning - Pilots are trained to announce any emergency descent promptly and the to subsequently advise ATC of the details of their action as soon as practicable. However, during the early stages of an emergency descent, the workload is high and controllers should expect to hear little more than the announcement of the descent in the first few minutes.
  • Delay in emergency squawk - the setting the 7700 emergency squawk may be delayed because although this action is included in most pilot memory drills for emergency descent, it is often the final item.
  • Poor quality RTF - poor communication quality due to changes in the sound of speech including a distorted sound spectrum because of the effect which the donning of oxygen masks may have on the clarity of transmissions.
  • Interruption to RTF - if oxygen masks are donned, the procedure to do so will cause a temporary interruption to both transmit and receive functions. Such temporary interruptions may also occur due to the need for the non handling pilot to communicate with the cabin crew on the crew interphone using a channel selector which temporarily replaces the ATC frequency at a time when the other pilot may be too busy to substitute attention to ATC if the intention to descend has already been broadcast.

What to Provide

Best practice embedded in the ASSIST principle could be followed (A - Acknowledge; S - Separate, S - Silence; I - Inform, S - Support, T - Time) :
A - acknowledge the descend (the declared malfunction and emergency if applicable), ask for the crews’ intentions when the situation permits
S- separate the aircraft from other traffic and issue essential traffic information about the emergency descend
S - silence the non-urgent calls (as required) and use separate frequency where possible;
I - inform the adjacent ATC units if the aircraft is approaching or it is near their areas of responsibility; inform your supervisor and relay the flight crew’s intentions
S - support the flight with any information requested and deemed necessary. If necessary inform the crew of the minimum safe altitude.
T - provide time for the crew to assess the situation, don’t press with non urgent matters.
The controller should be prepared to:
  • Acknowledge the emergency on RTF
  • Take all necessary action to safeguard all aircraft concerned
  • Provide a heading, if requested or otherwise necessary for risk management
  • Provide separation or issue essential traffic information, as appropriate
  • State the applicable minimum safe altitude, if necessary (REMEMBER: The aircraft should not descend below the lowest published minimum altitude which will provide a minimum vertical clearance of 300m (1000 ft) or in designated mountainous terrain 600m (2000 ft) above all obstacles located in the area specified.)
  • Make an emergency broadcast if necessary
  • After emergency descent and when the situation permits, ask for pilot intentions and other important information, such as :
    • Intention to divert
    • Injuries sustained by occupants
    • Damage to aircraft
  • Consider the aircraft as remaining in an emergency situation until confirmed otherwise. The aircraft could be ready to continue flight without any further complications after the emergency descent if no structural damage was sustained and there are no significant system malfunctions. However, be aware than often a crew is unable to assess the type or extent of any damage whilst in flight.

Defences

  • Personal Awareness - ATCOs should always be monitoring the course and altitude of traffic in his/her sector. Being constantly aware of any ongoing deviations should provide precious time for vectoring of nearby traffic.
  • Adequate Reaction - Some of the possible actions: transfer all other aircraft to another frequency (possible message to all stations to increase awareness); leave the emergency traffic on the current frequency; increase the volume of the receiver; have a colleague (a separate pair of ears) to also listen to all transmissions from the aircraft.
  • Technological Limitations - Try to keep aircraft within radar cover. Have in mind the features of the existing radar system.
  • Organisational Awareness - The fast provision of ATCOs during emergency situations should be an objective at administrative level. Periodic training and drills are likely to improve intra-organisational coordination.
Alfabeto fonético Internacional.

O Alfabeto Fonético Internacional é usado para "soletrar" palavras em radiocomunicações, telecomunicações, negócios e em outros casos em que o entendimento se torna difícil ou a palavra/frase deixe dúvidas para ser grafada com exatidão.



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Hello guys, today I'll post a video of a flight controller who works in the control tower in Boston USA. his name is John, I really like the way he works.

Divisão do Espaço Aéreo Brasileiro!

Visão Superior

Visão Lateral


O Espaço Aéreo Brasileiro compreende todo o Território Nacional e a porção náutica territorial. Ela é dividida em cinco porções, representadas por FIR – Flight Information Regions (Regiões de Informação ao Vôo), cada qual, responsável pelo Controle de Tráfego Aéreo.

Região de Informação ao Vôo – Curitiba (CWB)
Compreendida na porção mais austral do Brasil, compreende todos as Unidades Federativas da Região Sul, bem como a metade do Estado de São Paulo e totalidade de Mato Grosso do Sul. Na vida real, tem como responsável pela manutenção da integridade e da soberania do Espaço Aéreo Brasileiro, na FIR, o CINDACTA II (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo – Região 2), localizado em Curitiba (no Aeroporto do Bacacheri). Curitiba FIR na IVAO: 

Região de Informação ao Vôo – Brasília (BSB)
Área central do nosso País, que é responsável pelo Controle de Tráfego Aéreo dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal, porção norte do Estado de São Paulo, sul do Tocantins e leste de Mato Grosso. Nessa Região de Informação ao Vôo estão localizadas as Terminais de Controle de Tráfego Aéreo mais movimentadas do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O CINDACTA I – localizado na Cidade de Brasília/DF – é o responsável pelo controle nessa região. Brasilia FIR na IVAO: 

Região de Informação ao Vôo – Recife (REC)
A Área de Controle de Recife é a responsável pela Vigilância e Controle do Nordeste brasileiro, exclusive a parte oeste do Estado do Maranhão. Tem como responsável o CINDACTA III, localizado na Cidade de Recife/PE. Tem alguns dos principais destinos do verão brasileiro, sendo visitado por milhares de turistas – estrangeiros, ou não – tendo como principais destinos: Salvador, Recife, Natal e Fortaleza. Além disso, encontra-se em alto-mar a Ilha de Fernando de Noronha, e nela encontra-se o Aeroporto de Fernando de Noronha, capacitado a receber aviões de médio porte (tais como Fokker 100 e Boeing 737), de administração pública, e operada pela INFRAERO. Recife FIR na IVAO: http://br.ivao.aero/sbre

Região de Informação ao Vôo – Atlântico (ACO)
Localizada dentro do CINDACTA III em Recife, tem como responsabilidade a gerência da Região Oceânica que separa o Brasil da Europa e África. Atlântico FIR na IVAO: 

Região de Informação ao Vôo – Amazônica (AMZ)
A Selva Brasileira é gerenciada por essa FIR, compreendendo a Região Norte do Brasil, parte Oeste de Mato Grosso e Maranhão, e porção norte do Tocantins. Por lá passam todos os vôos rumo ou oriundos da América do Norte e Central. O CINDACTA IV está localizado em Manaus. Amazônica FIR na IVAO

Good evening to all internet users!

Today I am starting work on my blog and would like to start posting a song that has everything to do with the work of the Air Traffic Controllers, and the interesting thing is, the band name is "airtrafficontroller."
Best regards to all.


ATCO_BRAND.